Algumas pessoas nunca prestam atenção às próprias experiências

por | jul 29, 2018 | Colaboração, Temas vicentinos | 0 Comentários

Algumas pessoas nunca prestam atenção às próprias experiências

Quando eu era um jovem padre durante um tempo de revoltas sociais e eclesiais havia uma frase que pegou em mim: “Eu tive 40 anos de experiência….” Eu mais frequentemente ouvia isso como um sacrifício de algumas novas correntes sociais e eclesiais. Uma variação disso é que “nós sempre fizemos isso dessa forma!”

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Levou um tempo para eu descobrir que esse velho padre não teve 40 anos de experiência. Ao contrário, ele teve um ano de experiência repetida 40 vezes. Era uma experiência a qual ele nunca prestou atenção. De certa maneira, eu reagi a isso por 50 anos. Frequentemente as pessoas veem apenas ameaças e problemas, raramente oportunidades.

Na verdade, eu recentemente escutei de um bispo que fez uma palestra em preparação para o Sínodo da Juventude. Em vez de escutar os seus jovens ministros, ele passou o tempo falando-lhes o que ele queria que eles fizessem.

Graças a Deus, São Vicente prestou atenção às experiências dele

Vicente prestou atenção às próprias experiências. Vicente viu a força por misericórdia em um esforço desorganizado para socorrer uma necessidade urgente. Ele prestou atenção nisso e… organizou isso.

J. Patrick Murphy, nas suas reflexões sobre a vida de Vicente, escreve…

“Em um segundo famoso sermão muitas pessoas foram motivadas a levar alimentos e remédios para uma família pobre. Eles fizeram uma verdadeira marcha na estrada até a casa da família. Vicente olhou e imediatamente percebeu que havia grande caridade, mas era mal organizada. Seu maior dom de servir o pobre era sua habilidade de organizar o esforço – a primeira vez na história do mundo.

Lição: preste atenção às suas experiências; você pode descobrir sua grande contribuição.”

Vicente prestou atenção às suas experiências. Ele olhou para os problemas e encontrou a abertura para uma nova abordagem do serviço. Ele perguntou: “há algo mais que eu posso fazer?” Talvez, de maneira mais importante, ele perguntou: “existe algo mais que nós podemos fazer?” Essas questões tornaram-se padrão para sua vida.

Ele percebeu que Deus estava falando com ele por meio de situações humanas trágicas.

  • o estado miserável dos pobres do país,
  • o desejo de mulheres de servir de modo próximo a eles,
  • a péssima educação do clero,
  • as crianças abandonadas nas ruas de Paris,
  • as guerras devastadoras nas províncias.
  • etc.

Em cada uma dessas situações, ele olhou e descobriu novas formas de serviço. Ele foi capaz de fazer isso porque ele contemplava na ação. Ele recuou dos detalhes diários e tornou-se uma das mais criativas forças de seu tempo.

Prestando atenção às nossas próprias experiências

Como podemos aprender a ver oportunidades em ameaças e problemas?

Precisamos ser “místicos da caridade”, um conceito que nós estamos recentemente redescobrindo. Precisamos ser pessoas que rezam a partir dos título das notícias. Enquanto rezamos, podemos aprender a escutar a criança dentro de nós perguntando : “por quê?” Todos passamos pelo estágio do crescimento do “por quê”. É muito ruim parecer que nós “crescemos” excessivamente.

Ser um místico da caridade significa recuperar nossa habilidade de marvavilha-se no contexto da visão do reino.

Sessões de escuta para nossas próprias vidas

  • Com que frequência nós falamos como Deus ao invés de olhar com os olhos de Deus?
  • Estou disposto a olhar de maneiras diferentes de fazer as coisas?
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