5º DIA: PAI NA TERNURA
Motivação Inicial: Aquele que alimenta a estima e a ternura para com o próximo pode acaso falar mal dele? Pode fazer algo que lhe desagrade? E, com tais sentimentos no coração, pode ver o irmão e o amigo sem que lhes manifeste amor? A boca fala da abundância do coração e, ordinariamente, as ações exteriores dão testemunho do interior. Quem possui interiormente a verdadeira caridade, demonstra-a por fora. É próprio do fogo alumiar e aquecer e é próprio do amor mostrar respeito e deferência à pessoa amada (SV XII, 207)
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto a escolher.
Oração inicial
Salve, guardião do Redentor e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
Em vós, Maria depositou a sua confiança; convosco, Cristo tornou-se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem, e defendei-nos de todo mal.
Amém!
Refletindo a Palavra de Deus: Lc 1,26-27.
Momento de meditação e silêncio.
Perguntas para partilhar:
a) Ajo com ternura para com o meu irmão/irmã e para minha comunidade, como São José?
b) Nosso desejo de servir e a nossa capacidade de ir são interpelados pela ternura e pela abertura do nosso coração?
Preces
Palavra de São Vicente:
Que faz Nosso Senhor? Chora com eles, tamanha é a sua ternura e compaixão. Foi essa ternura que o fez descer do céu. Via os homens privados de sua glória. Deixou-se tocar por sua infelicidade. Devemos igualmente comover-nos à vista de nosso próximo torturado e tomar parte em sua aflição. Ó São Paulo, como éreis sensível nesse ponto! Ó Salvador, que enchestes este apóstolo com vosso espírito e vossa ternura, fazei-nos dizer como ele: há doente com quem não esteja eu doente? 2 Co 11, 29. (SVP,XII, 207)
Palavra do Papa Francisco:
Com certeza, José escutou ressoar na sinagoga, durante a oração dos Salmos, que o Deus de Israel é um Deus de ternura (cf. Dt 4,31), que é bom para com todos e sua “compaixão se estende a todas as suas criaturas” (Sl 145 [144],9)… A vontade de Deus, a sua história e o seu projeto passam também por meio da angústia de José. Assim ele nos ensina que ter fé em Deus inclui também acreditar que Ele poder intervir inclusive através de nossos medos, fragilidades e fraquezas.
Oração final
Ó Glorioso São José, homem justo, fiel e bom. Vós sois o reflexo da paternidade de Deus e patrono das vocações vicentinas. Por vós depositamos nossa esperança e confiança em Jesus.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da Família de Nazaré, sede o pai e protetor da nossa Família Vicentina e inspirai-nos a graça de vivermos sempre na fidelidade e no amor, sobretudo o compromisso com o direito e a justiça para com os mais pobres. Tomai nossos jovens vocacionados, nossas comunidades, províncias e trabalhos sob vossa proteção.
Ó Deus, pela intercessão de São José, “mandai bons operários à vossa igreja, para que trabalhem de modo eficaz na vossa vinha; Não importa se em pequeno número, contanto que sejam bons” (cf. Coste, XI, 357). Amém
São José, rogai por nós.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!
Autor: Ramon Aurélio Júnior da Cunha (Província Brasileira da Congregação da Missão)
Fonte: Serviço de Animação Vocacional Vicentino – Brasil
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