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Hoje não há doze apóstolos, há milhões, que brilham como as estrelas em imenso firmamento de necessidades. A Virgem Milagrosa nos apresenta na face da Medalha um rosto luminoso, intimamente ligado à missão de Jesus.

O “M” de Maria nos lembra que, no momento da cruz, Jesus estava acompanhado de sua mãe e de alguns discípulos que se mantiveram firmes na cruz.

Na cruz ainda permanecem muitos homens e mulheres que são submetidos a muitos insultos e tortura cruel pela intolerância e ódio de um punhado de pessoas que acreditam que tudo é resolvido pela violência e morte.

Ser filhos de Jesus e filhos de Maria não é outra coisa que cada um de nós responda aos compromissos de batismo, abrindo mão todos os dias do espírito do mal, suas obras e suas seduções, e assim todos os dias construímos a santidade pessoal.

Jesus nos convida no Evangelho para sermos luz para o mundo, um convite para nossos dias, que como Igreja temos que caminhar muitas vezes na escuridão do mundo.

A Igreja é chamada a “dar à luz” a Jesus no meio dos confrontos humanos do mundo de hoje. As dores do parto representam a perseguição e a morte que tantos bravos irmãos e irmãs que testemunham sua fé estão em sua própria carne.

A comunidade cristã primitiva nos é apresentada como o ideal e objetivo da comunidade cristã de nossos tempos.

Na Medalha Milagrosa vemos aquela mãe que continua a gerar filhos para o Filho; um chamado à maternidade universal onde todos nos sentimos irmãos e trilhemos caminhos de justiça e caridade, valorizando e cuidado de nossa nossa casa comum e daqueles com quem nos encontramos neste belo caminho da vida.