Vinte e um dias após a tragédia do rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, que matou 166 pessoas e deixou 147 desaparecidas (segundo números divulgados ontem), a população de Brumadinho (MG) ainda não consegue acreditar que se tornou vítima e protagonista desta história que chocou o mundo.
O confrade Wesley Raimundo Ribeiro é presidente do Conselho Metropolitano de Contagem, Unidade Vicentina que administra os trabalhos da SSVP em Brumadinho. Ele também mora na cidade e descreve como tem sido difícil enfrentar a vida desde o último dia 25 de janeiro. “Nós estamos tentando ‘pegar um chão’. Mas ainda a ficha não caiu. É só o tempo mesmo para fazer a gente começar a entender tudo o que aconteceu. A marca vai ficar para sempre. Agora é caminhar para frente”.
Wesley relata que, apesar de toda dor, o maior consolo das famílias é quando os corpos são encontrados, já que a possibilidade de sobreviventes é praticamente impossível. “São mais de 150 desaparecidos e estas famílias têm vivido em estado de plena angústia”.
Viúva e órfã da tragédia
Em reportagem exibida pela Globo Minas, Lucineia Sales relatou o drama que a família dela tem vivido com a morte do marido, Edimar da Conceição de Melos Sales, que era vicentino.
A viúva conta que Edimar estava ansioso para a chegada do dia 24 de fevereiro, quando a filha Ana Luiza completaria 1 ano de vida. Preparou a festa com todo carinho, mas não teve tempo de vê-la acontecer.
VÍTIMAS RELACIONADAS COM A SSVP
Dentre as vítimas da tragédia, três têm relação com a SSVP:
Fonte: Redação do SSVPBRASIL – http://www.ssvpbrasil.org.br/
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