O Escritório da Família Vicentina partilha com você uma breve biografia dos palestrantes que participarão do Simpósio e um resumo de suas conferências. Em seguida publicamos a informação para os de língua Portuguesa.


Espiritualidade Vicentina e seu desafio profético

Eduardo Marques Almeida é vicentino há 45 anos (entrou na Conferência Vicentina através de seu pai aos 9 anos). Em sua vida de vicentino, atuou principalmente no Brasil, mas também na França, em Moçambique, nos Estados Unidos, no Haiti, na República Dominicana e no Paraguai. Foi coordenador de jovens na SSVP no Brasil e a nível mundial e hoje serve como vicentino no Paraguai. Eduardo é casado com Andrea, que conheceu na SSVP e tem dois filhos (Thiago e Anna Luiza). É engenheiro civil e trabalha na área de desenvolvimento econômico e social.

Primeiramente, definiremos o que é um carisma e o que é o carisma vicentino. Um carisma é definido como “um dom extraordinário e divino concedido a um crente ou grupo de crentes, para o bem da comunidade”. Portanto, o carisma vicentino é um dom de Deus e deve ser posto a serviço da comunidade, isto é, da Família Vicentina e, sobretudo, dos Pobres que servimos: eles são a nossa verdadeira comunidade de amor. Apresentaremos a seguinte definição para o carisma vicentino: “é a busca da santificação (ou conversão) através de três meios que são muito interligados: a oração (e a devoção), a evangelização dos pobres e a luta pela justiça”.

Em segundo lugar, falaremos sobre os desafios atuais da situação dos estrangeiros no mundo, em particular, falando sobre quatro situações: o estudante, o trabalhador, o missionário e o refugiado.

Depois, faremos uma conexão entre o carisma vicentino definido como tal e o nosso papel de agentes de apoio aos estrangeiros, no seu contexto de serviço e de busca de justiça.

Finalmente, serão propostos alguns mecanismos práticos sobre como a Família Vicentina pode atuar em conjunto em projetos de apoio aos estrangeiros no mundo.


Formação Vicentina e a comunicação na era da informação

Mizael Donizetti Poggioli – Congregação da Missão. Trabalho e vivo em São Paulo – Assessor da Família Vicentina

Resenha
O tema sobre o qual refletiremos é sobre a Educação, tendo como variável a Comunicação para a Mobilização. A educação objetiva ajudar outras pessoas a começar a viver. A educação tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre o seu valor intrínseco, e capacitá-las para reivindicar seus direitos garantidos. Nesse sentido, Vicente de Paulo foi um grande educador. Juntamente com Luísa de Marillac criou as “Pequenas Escolas”. Soube mobilizar e capacitar pessoas para o trabalho com os Pobres. Formação holística entendida como capacitação para o trabalho; formação como evangelização; formação como dignificação da pessoa; formação como promoção do ser humano e formação para a liberdade e para a libertação dos Pobres.


Formação Vicentina e a comunicação na era da informação

Irmã Françoise Petit: Filha da Caridade desde 1989, assistente social de 1995 a 2007. Em 2007 nomeada Visitadora (Provincial) da Província França-Norte, eleita Conselheira geral em 2009, depois, Assistente geral em 2015. 

Irmã Alessandra Sousa Oliveira: brasileira, Filha da Caridade desde o ano 2000 pela Província do Recife – Brasil; a serviço da Casa Mãe desde 2010, no ofício da tradução.

Qual o nosso futuro ?
Como São Vicente de Paulo, milhares de homens e mulheres, hoje, estão comovidos pelo sofrimento e as fragilidades do corpo, do espírito e da alma de muitos irmãos e irmãs que lhes são próximos. Como podemos participar, com outras pessoas, em vista de um futuro mais humano? Uma convicção, um chamado, uma atitude.

Os pobres estão no centro de nossas vidas. Esta convicção exige uma mudança de comportamento e de estilo de vida através da partilha e da proximidade autêntica.

Superar as barreiras. Este chamado é um convite para uma maior fraternidade superando os obstáculos que existem em nós, entre nós e perante ao outro diferente.

O acolhimento recíproco. Dar e receber pode se tornar uma maneira de ser, um sinal de fraternidade evangélica que evidencia a mesma dignidade de filhos de Deus.

A título de conclusão, alguns convites mais concretos, pois o futuro depende da nossa resposta hoje. Sim, se os pobres estão no centro das nossas vidas, se superarmos as barreiras, se vivermos o acolhimento recíproco, então “tua luz brilhará nas trevas, a escuridão será para ti como a claridade do meio-dia” (Is 58,10).


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